sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sobre o Amor ~



O Amor ... 
Ô bixinho complicado ~


Durante muitos anos o amor foi objeto de pesquisa e de dúvidas para muitos pesquisadores, filósofos, teólogos, psicanalistas e afins. Alguns viveram uma busca frenética sobre o real significado e o real sentido do amor, uns chegaram à alguma conclusão e certamente outros não conseguiram. Porém ainda hoje pessoas tentam descobrir de onde vem e o porque as pessoas se importam tanto com ele. 

A Filosofia alega que o amor jamais será o objeto, e sim uma busca. O amor se relaciona à vida, formas de pensar valores além das aparências.

Segundo Platão, o amor é a busca da beleza, da elevação em todos os níveis, o que não exclui a dimensão do corpo, ou seja, o que Platão quer dizer é  simplesmente que o amor é a busca da alma pelo conhecimento e pelo lado espiritual da vida relacionada a uma lembrança.


Para Descartes o amor é uma emoção da alma produzida pelo movimento dos espíritos vitais que a incita a unir-se voluntariamente aos objetos que lhe parecem convenientes.

Santo Agostinho afirma que amar a Deus significa amar o amor, mas ninguém pode amar o amor, se não se ama quem ama. Não é amor o que não ama ninguém. O homem não pode por isso amar a Deus, que é Amor, se não ama o outro homem. O amor fraterno (intelectual) entre os homens não só deriva de Deus, mas é o próprio Deus, é a revelação de Deus em um de seus aspectos essenciais à consciência dos homens.

Já para Freud o amor é a especificação e a sublimação de uma força instintiva originária que é a LIBIDO. A libido não é um impulso sexual específico (dirigido para o indivíduo do outro sexo), mas simplesmente a tendência à produção e à reprodução de SENSAÇÕES VOLUPTUOSAS relativas as chamadas zonas erógenas, tendência que  se manifesta desde os primeiros instantes da vida humana. 

Na Bíblia em I Coríntios 13:4-7, nos apresenta o amor. Ela fala que: "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

No Grego Antigo havia três palavras que significavam o amor são eles, o "Eros", "Philos" e "Ágape", cada uma era usada para um determinado tipo de amor que estavam se referindo.

O Eros se referia ao amor sexual este como sabemos deve existir dentro do casamento. O Philos significava o amor que existia entre pais e filhos, e entre irmãos, o chamado amor fraternal, é aquele amor baseado nas emoções. Já o Ágape é um termo amplamente usado pela cristandade, que representa o amor de caridade. É o tipo de amor que é dado sem precisar receber algo em troca. No ágape não se ama por que se é alegre, se é alegre por que se ama. É o amor, ao contrário do Eros, que sobra, que transborda. É um amor desinteressado. É o amor baseado na fé.

Diante de todos estes tipos e significados sobre o que é o amor, o mais nobre para mim é o AMOR ÁGAPE, pois é amor que se dá e se sacrifica pelo mais alto bem da outra pessoa, é um amor sublime, de modo que é um amor prático e completamente abnegado. Um amor que busca o melhor para aquele que ama. Como está escrito em João 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Por mais que nós busquemos uma explicação ou uma definição a altura do que é o amor, jamais conseguiremos com exatidão, pois o amor de nosso Deus é um amor puro e indefinível. Mas é real e se faz presente em nós.

Soli Deo Gloria
JuhRezende*

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